sexta-feira, 19 de junho de 2020

Episódio 66º Final da História.Velhos lobos do Mar Oiça Tia queria falar consigo sobre um assunto sobre o futuro da minha vida! - Podes falar eu até gosto que fales comigo sobre os teus problemas! Olhe Tia, há um rapaz que quer namorar comigo, gostava de ouvir a sua opinião! - Ouve cá Lurdes tu conheces bem o rapaz? - Conheci no casamento da Rosa e ela disse – me que é um bom rapaz! - Vês Lurdes eu sempre pensei que no casamento ias conhecer alguém para namorar. Olha apresenta - me o rapaz para eu o conhecer. - Está bem madrinha eu vou tratar disso. (Lurdes tinha o caminho aberto para que tudo acabasse em bem pensava passa si : - Mas como vou resolver isto agora! O Melhor é falar com a Rosa para combinar o encontro com o João. No dia seguinte Lurdes e a Rosa falaram sobre o assunto. Rosa avisou o seu marido para avisar o João para o encontro com a Lurdes. Assim aconteceu João quando chegou do mar o Zé falou com ele sobre o encontro com a Lurdes João ficou contente, Olha primo mas como vai ser isso agora? Está tudo tratado vocês vão encontrar- se amanhã ao fim da tarde em minha casa, e resolvem as vossas ideias. Lurdes foi avisada pela Rosa o que se tinha combinado. No dia seguinte Lurdes avisou a Tia que ia falar com o futuro namorado. Lurdes entrou em casa da Rosa esperando o João. Até que o jovem bateu à porta da Rosa. - Entra João. A Lurdes já cá está eu vou sair para vocês conversarem à vontade, espero que corra tudo bem. João estava um pouco envergonhado, enquanto a Lurdes sentia – se mais à vontade. Então João sempre é verdade que gostas de mim para namorar? - É verdade Lurdes, desde o dia que te vi no casamento fiquei encantado com a tua presença, e daí em diante não se tira a tua imagem na minha cabeça; quer dizer a mais pura da verdade, eu estou apaixonado por ti Lurdes. - Para ser franca contigo eu também gosto da tua imagem e só tenho boas informações tuas; mas não perdemos mais tempo se não te importas íamos agora a casa da minha Tia falar com ela já me tinha dito que tinha que conhecer o meu namorado… não tenhas vergonha ela não vai complicar a nossa amizade Assim aconteceu A Lurdes chegou a casa antes de João entrar falou com a Tia. - Tia o meu namorado pode entrar para o conhecer! - Pode sim Lurdes, diz ao rapaz que esteja à vontade. - O João entrou cumprimentou a senhora sentada num cadeirão muito bem apresentada. - Senta-te nessa cadeira perto de mim. Então como te chamas? - O meu nome é João, pescador já algum tempo. - Vem cá Lurdes parece mal não estares aqui junto a nós. Olha João, eu mais ou menos já sei a que vens, agora gostava de te ouvir. - Sim realmente tem razão. Em primeiro lugar quero agradecer por me receber em sua casa e também dizer – lhe que gosto muito da sua sobrinha, conhecemos no casamento da Rosa, e por isso queria pedir a sua autorização dar - nos um tempo para namorar e conhecer – mos melhor durante o namoro. - Sim João já chegaste à minha exigência, o principal para um bom casamento é conhecermos, As virtudes e os defeitos de cada um. Por mim, tens a minha autorização o resto é com a minha sobrinha. - Oiça tia eu também gosto do João, tenho boas referencias dele. - Então não percamos mais tempo, só quero dizer – te uma coisa João, podes vir a casa nos Domingos e Quinta Feira, mas com muito respeito, não admito abuses em minha casa. - Pode estar descansada eu vou cumprir com o seu desejo. Agora vou andando , agora vou andando porque amanhã é dia de trabalho. Boa noite. (João saiu muito contente não esperava tanta amabilidade da Tia da Lurdes) No dia seguinte o João foi informar o Zé e a Rosa dizendo o que se tinha passado onde eles ficaram muito contentes) Olha João podes ter a certeza que eu e a Rosa sempre pensamos que esta união um dia ia acontecer. Fica já a saber quando pensares em casar, nós queremos ser os teus padrinhos, é o complemento do nosso projeto. Dois anos depois Lurdes e João entraram na Igreja para se realizar o casamento; e como tinham prometido Rosa e José foram os padrinhos do primo João. Assim acaba a História de dois casais que viveram felizes por muito anos. Fim José Balau

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Episódio 66º Final - Velhos Lobos do Mar

Episódio Nº 65 – Velhos Lobos do mar 2ª “Parte do Nº 65 - A Rosa já bem vestida, com a oferta da Lourdes, estava muito bonita na simplicidade do seu vestido cor de grão e mantilha branca. O José também com os conselhos do Armando - seu patrão, também estava bem apresentado. Os carros chegaram junto da escadaria com os padrinhos e alguns convidados. O João padrinho da Rosa, estava vestido com bom gosto, assim como o Sr. Armando e sua esposa. Mas o que chamou mais atenção foi a maneira como a madrinha da Rosa a Lurdes, vinha vestida mais parecia uma fada, vestido de azul celeste e muito bem penteada. João estava encantado com a jovem dizia para si: - Linda menina parece um anjo! Depois de organizar o grupo todos entraram na Igreja até ao Altar para a cerimónia do casamento. Depois de alguns conselhos do Pároco seguiu – se cerimónia habitual até chegar a troca das alianças. Já à saída algumas pessoas deram os parabéns aos noivos e com a respetiva chuva de amêndoas e flores. Pouco depois de algumas fotografias para mais tarde recordar, seguiram para a pensão onde se realizou a boda. Mesa principal era a dos noivos e padrinhos, o João e a Lurdes ficaram ao lado da Rosa, assim com o Sr. Armando e esposa junto do noivo. Notava –se muita alegria entre todos os presentes. O João meteu conversa com a Lurdes prolongando – se até ao final, que acabou com um bailarico ao som de um Banjo. Rosa e José já tinham presenciado a amizade entre Lurdes e João, ficando muito contentes: Assim chegou o final da boda, todos se despediram dos noivos desejando – lhes boa sorte. Uma semana depois João foi ao encontro do seu primo o Zé dizendo – lhe que precisava de falar com ele num assunto particular. - Então João como vais rapaz pareces um pouco nervoso o que se passa? - Olha Zé é o seguinte, eu acho que me apaixonei pela Lurdes, ela é linda… Eu queria falar com a tua esposa para ver se tenho possibilidades de falar com a Lurdes; podes fazer esse favor? - Eu já sabia que isso ia acontecer, mas esse teu desejo não vais lutar sozinho, nós vamos te ajudar. - Obrigada primo, faz esse favor. - Olha talvez amanhã que é Domingo já te dei uma resposta, ela vai à missa e a Rosa fala com ela. Assim aconteceu. Depois da missa à saída Rosa esperou pela Lurdes onde lhe perguntou se podia dar - lhe uma palavrinha. - Diz lá Rosa o que se passa? - Olha Lurdes, eu vou direto ao assunto para não perdemos tempo. O João que foi ser padrinho no meu casamento está apaixonado por ti; eu conheço a família dele é gente séria podes confiar… Agora tu é que sabes se gostas do rapaz ou não. - Obrigada Rosa, para te dizer como amiga eu também gostei muito do rapaz enquanto no casamento, ele portou – se sempre muito bem… Agora deixa – me pensar e falar com a minha tia, porque ela quer que eu arranjo um rapaz para casar. - Então isso é meio caminho andado, fala já hoje com ela. - Está bem Rosa, talvez amanhã eu já te possa dizer alguma coisa. Até logo. Lurdes ficou entusiasmada com a notícia da Rosa. Mais tarde depois da ceia a Lurdes falou com a sua Tia. Final da 2º parte do Nº 65

domingo, 22 de abril de 2018

Primeira Prenda 1ª Parte

A Minha Primeira Prenda 1ª Parte Nazaré, 23 de Dezembro de 1948 No início da noite, a Vila de Nazaré era fustigada com uma forte trovoada. Tal como o Sol, o clarão dos relâmpagos iluminavam as ruas por alguns minutos. A população estava assustada e entre os mais idosos, não havia memória de ver tal acontecimento. Na casa do António, a família estava reunida na cozinha a tomar a última refeição. O João, filho mais novo, com 8 anos de idade estava assustado com os estrondos dos trovões, chorando agarrado à sua mãe. A Rita, filha com onze anos de idade, também não se sentia tranquila. Aproximava-se do seu pai com a lágrima no olho, prestes a querer chorar. Como era hábito, no centro da mesa, permanecia o candeeiro a petróleo iluminando o pequeno espaço da cozinha. A senhora Rosa, esposa de António, baixou um pouco a torcida do candeeiro, altura em que reparou que o petróleo estava a chegar ao fim. A falta de luz naquele momento, podia provocar mais intranquilidade na família. Uma hora depois. O mau tempo amainava, continuando a chuva a formar pequenos lagos, nas zonas mais baixas da Vila. O Natal estava a chegar, mas o mau tempo tinha-se antecipado à chegada da quadra, mais bonita do ano. O António, lamentava esta arrogância da Natureza e, muito preocupado abriu a porta principal, a fim de observar as condições do tempo; adiantando para a sua esposa: - Olha Rosa vai deitar as crianças, o mau tempe já vai p’la terra dentre. O João ao ouvir tal notícia acrescentou: - I’nda bem à pai, o Natal vem aí, e eu quere pôr na chaminé o mê’ tamanco; O Menino Jesus vai me dar uma prenda! O António surpreendido com tal notícia, por alguns instantes ficou a olhar para o João; depois de ver a sua alegria, acariciou - o elevando nos seus braços, e beijou-o com muita ternura. Continua. j. Balau

quinta-feira, 8 de março de 2018

Episódio nº 65 - Nazaré . Velhos Lobos do Mar

Episódio Nº 65 - Nazaré Velhos Lobos do Mar É verdade, a Rosa até teve sorte, pa’primeira vez que foi ajudar a alar a rede, na’foi mal estriada… Afinal, quanto é que vocês ganharam? - -Olha, ainda rendeu um rique denher… Deram-me uns trinta e cinco morreis p’as duas. E atão se vê em boa altura… ‘Tou-me a lembrar ainda tanhe falta de um cobertor pó enxoval, amanhã já vou comprá-lo. -- Vai sim filha vai. À melheres, até parece mentira, eu na’tou em mim!... Isto foi um milagre… Quando eu ia a caminho para alar a rede, apeguei-me com Nossa Senhora pa’ que nos desse, ó menes pêxe pa’ comer! Iste foi ma’ graça de Deus. Quem vai ficar contente com este notícia é o Zé! - Pois vai filha, e eu ‘tou tão contente por ter acontecide esta recompensa! - É obra, vocês já na’se calam hoje… À Ve’gina vê lá s’arranjas alguma coisa pa’gente comer; tanhe o estamague apegade às costas! - Tabém homem, vou já arranjar os carapaus com batatas. - Olha, eu quero o peixe assade ca tripa qué mais gostoso. - Tabém. Menes trabalho p´ra mim e é mais depressa! - Dias depois o Miguel fazia a divisão do dinheiro da venda do carapau. O Virgolino, desde alguns anos que não recebia tanto dinheiro do seu trabalho. Foi uma alegria, quando entregou à sua mulher o seu ganho. - À tanto tempo que eu não via tanto denher na minhas mãos! - E eu também. Agora é levantar a cabeça e com ajuda de Deus, vamos pagar a quem devemos. - Entretanto pensando no casamento da Rosa- É verdade à Virgolino, eu podia- te comprar umas calças novas…Já faltam poucos dias pó’casamente, mas ainda temes tempe! - Olha faz o que quiseres, cá por mim ‘tá tude bem! Finalmente chegou o dia tão desejado. O Zé e a Rosa tinham tudo em ordem. Com a manhã um pouco fria mas o sol radioso, garantia um belo dia para se realizar o casamento. Perto da hora, iam chegando os convidados, juntando ora perto da casa do Zé ora da Rosa. - A Rosa já bem vestida, com a oferta da Lourdes, estava muito bonita na simplicidade do seu vestido cor de grão e mantilha branca. Fim do penúltimo episódio M. Francelina e José Balau. no-temp-dos-barretesblogpot.com

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Episódio Nº 64º Nazaré. Velhos Lobos do Mar

Episódio Nº 64 - Nazaré. Velhos Lobos do Mar Quando fizerem contas, mete-te logue na taberna… Já te lembras-te que o casamente da tu’filha ‘táí à porta! Daqui em diante, quere muite juíze nessa cabeça ‘tá óvir Virgoline! - Vinha tão bem disposto, já´tás a falar na porra do vinhe…Arre chiça Vergina! - O que me faz falar, é porque eu já’tou escaldada! - Já ‘tou farte dessa conversa, e ficas já avisada, eu na’quere ‘ovir falar aqui mais em vinhe! - À homem eu se fale é pa’teu bem; mas tá descansade, a nha boca daqui em diante vai ser um poço! - Vames agora falar de coisas de mais sérias, tens que ver a nha roupa do mar, se ela ‘tá em condições, podemes ter ordens já amanhã. - T’a bem homem, Deus queira que vanha peixe pá’borda, ai ai, vinha agora em tão boa altura! - Olha, na’ta´demires, inda ontem a rede do Jôquim Foguete, deu sinal de carapau. - No dia seguinte o mar estava calmo. O Virgolino era avisado pelo chamador da empresa do Ti’Miguel, para preparar as artes e lançá-las ao mar. Mais tarde chegou a hora da alagem, os pescadores puxavam a rede entusiasmados. As mulheres mais silenciosas, lá iam com sacrifício chegar até ao fim da alagem. Rosa pela primeira vez também estava presente. Pouco depois alguém alertou a companha com um grito. É gentinha, ala arriba, já vejo peixe na frente… Força rapazes ai Senhor dos Passos a rede ‘tá cheia de carapau… Eia… nunca vi tante peixe, o saque ainda s’arromba… puxa arriba, ganhem coragem pa’puchar o saco fora da maré! Prontes, já na’há perigo Graças a Deus e ao Santíssimo Sacramento. - Na verdade a rede estava cheia de peixe, os olhares admirados como esfomeados, quase não acreditavam no estavam a ver. As mulheres erguiam os braços em louvor a Deus pela recompensa. Os homens, esses enchiam os Xalavares de carapau para serem transportados para a lota. Mais tarde a companha muito fatigada, regressou a casa muito contente. - Entretanto em casa do Virgolino. - Já viste Vergina, ò tempe qu’eu na’via tante peixe na rede… É verdade, a Rosa até teve sorte, pa’primeira vez que foi ajudar a alar a rede, na’foi mal estriada… Afinal quanto é que vocês ganharam? Fim do 64º Episódio M. Francelina e José Balau. no-temp-dos-barretesblogpot.com

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Episódio Nº 63 - Nazaré. Velhos Lobos do Mar

Episódio Nº 63ª – Nazaré. Velhos Lobos do Mar Tudo o que os meus pais e os meus tios me deixaram tu vai herdar tudo, eu já tratei do testamento ; agora só desejo que tenhas sorte, com o marido que Deus te destinar. Olha quando começares a namorar, eu gostava que me o apresentasses. Sabes, o diabo não sabe por saber, é por ser velho; e tu tens que ter os olhos bem abertos. Eu quero que, quem case contigo, seja pelo que tu és e não pelo que tens. Entendes o que eu te digo Lurdes! - Entendo sim. Mas enquanto a tia for viva, é tudo seu. - E será. Até eu ver que estás bem segura. Deves ser a pessoa mais inteligente e esperta que eu conheço. Mede e analisa tudo para que nada seja feita no ar. - Vamos lá ver se eu arranjo noivo antes da madrinha se finar, para ver o seu e meu gosto realizado! - Não sei filha… Há dias que me sinto bem, mas outros nem por isso. - Entretanto alguns dias depois. O Zé e a Rosa andavam preocupados com a preparação do casamento. O Virgolino recebeu uma boa notícia, foi chamado pelo mestre Miguel, para se matricular na sua empresa. Pouco depois os pescadores saíam da Capitania na companhia do mestre Miguel, depois desta obrigação tinham a garantia, que no futuro eles tinham trabalho garantido. O Vitorino, chegou a casa muito contente. - Vergina à Vergina onde ‘tás tu? - ‘Tou aqui no quarto a compor a cama. Que é isse… vens muito satisfête! - Olha já fui matricular na empresa do Miguel! - Olha, agora na’ganhes juízo contigo… Quando fizerem contas, mete-te logue na taberna… Já te lembras-te que o casamente da tu’filha ‘táí à porta! Daqui em diante quere muite juíze nessa cabeça ‘tá óvir Virguline! Fim do 63º Episódio M. Francelina e José Balau. no-temp-dos-barretesblogpot.com

domingo, 21 de janeiro de 2018

Episódio Nº 62 º Nazaré. Velhos Lobos do Mar

Fim do 62º - Episódio. Nazaré. Velhos Lobos do Mar. - Assim aconteceu e tudo começou a correr bem. A tia da Lurdes ficou muito contente, de a Rosa se ter lembrado, de convidar a sobrinha para ser a madrinha do casamento. - Olha filha, eu quero que vás ser madrinha e que te apresentes muito bonita. Vais oferecer o vestido à Rosa e mais alguma coisa que lhe queiras dar, a despesa fica por minha conta. Tenho muito orgulho nisso! - Mas tia, eu tenho que saber como ela vai vestida, que tipo de roupa! - Está bem. Então apressa-te a saber isso. Mas olha, sabes uma coisa Lurdes, eu também gostava de te ver casada antes de partir para o outro mundo; e que merecesses o «branco» e que fosses a noiva mais linda que entrou na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré - Mas tia, eu ainda não namoro!. - Deixa lá filha: - Esteja a maçã na macieira, e ela não apodreça, lá virá quem a mereça… Tu és a minha flor de estufa, também não andas lá ninguém te vê! - Pois é madrinha e quem não aparece esquece, isso é verdade! - Deixa lá Lurdes. Pode ser que agora no casamento haja alguém que não seja cego… Tu és bonita e boa rapariga e, só o sujeitares - te estar aqui fechada dias inteiros, não há dinheiro que pague… Mereces tudo de bom! Embora que tudo o que eu tenho seja para ti, mas também reconheço que a tua juventude, tem sido uma prisão aqui perto de uma velha! - Mas qual velha, qual quê!...Velhos são os trapos, a tia não tem tido muita saúde, mas é muito boa para mim, nem me dá muito trabalho faço isto também por amor que lhe tenho, desde criança foi sempre uma boa amiga. - Olha Lurdes, amor com amor se paga, tu tens sido muito boazinha e, o senhor vai-te recompensar. Tudo o que os meus pais e os meus tios me deixaram tu vai herdar, eu já tratei do testamento ; agora só desejo que tenhas sorte com o marido que Deus te destinar. Fim do 62º Episódio M. Francelina e José Balau. no-temp-dos-barretesblogpot.com