sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Episódio Nº 57º Nazaré. Velhos Lobos do Mar.

Episódio N º 57 – Nazaré Velhos Lobos do Mar Rosa - Está bem filho, vai lá então. Mas olha qu’eu que’re saber logue a resposta… Eu só queria que ficasse tudo já resolvido, t’anhe pena da piquena, o que é que tu queres! ( O Zé foi contar à Rosa a novidade que lhe queria dar. Depois de lhe explicar, ela não ficou muito convencida, de ser o seu primo o padrinho e a madrinha a sua namorada) – À Zé não sei, eles são tão novos, se calhar não aceitam serem meus padrinhos…Ouve cá, e se eu não me der bem com a rapariga dele! - Ouve cá Rosa, tu estás a complicar o teu problema, estou a tentar resolver da melhor maneira e tu nada… Olha Rosa tu queres casar ou não? - Mas que pergunta Zé… Claro que quero! - Então, se te dás bem com o meu feitio, as outras pessoas que eu tenho confiança também tens que confiar! Eu dou-me bem com todo o mundo, e sinto-me feliz assim! A gente vai lá os dois, eu falo com o meu primo, explico que não tens padrinhos e com boas palavras, ele é bem capaz de aceitar… Se ele quiser escolher a madrinha tanto melhor. Até pode ser que mais tarde, também possamos ser padrinhos dele! Eu tenho quase a certeza que vai correr tudo bem! - À lés… Eu nunca vi ninguém c’oma ti… É tude facilidades. - Olha Rosa, bem basta as dificuldades que a vida nos traz… Enquanto a gente tiver alguma coisa, onde nos agarrarmos estamos bem. Não devemos ser muito pessimistas, devemos acreditar que o futuro vai ser bom, falta - te um pouco mais de coragem Rosa! - Talvez tenhas razão! ( Em casa da TI´Maria tudo corria bem. O Ti´Tonho conforme o tempo deixava lá ia fazendo a sua vida, ora pescando no mar, na vida do corrimão e quando havia cheia no campo, pescava às enguias. O João, sempre que podia ajudava o seu pai, a sua mãe vendia o peixe que o seu marido pescava. O Virgolino, começou a ganhar gosto pelo trabalho, e vergonha que era coisa que ele nunca teve. Agora sempre que ele trazia peixe para casa, lembrava-se de oferecer uns peixinhos à senhora Maria da Chupeta, uma amiga que o tinha ajudado numa má fase da sua vida. Foi ela que o fez ver que o caminho errado não o levava a lado nenhum; Agora só bebe vinho às refeições e tem vontade de trabalhar. Foi uma grande amiga.) Agora vive mais feliz e a sua Virgínia por vezes, até já canta na arrumação de sua casa. Como é que ele não tinha reparado nisto, tinha sido tão estúpido e cego… Sim, porque o maior cego é aquele que tem vista e não quer ver. Agora daqui para a frente vocês vão ver quem é o Virgolino. Fim do 57º Episódio M. Francelina e José Balau. No-temp-dos-barretesblogpot.com

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