Episódio
Nº 43
- Entretanto abria-se para o Virgolino
entrar -
- Vá lá entre lá pai… Mas vai já pedir perdão da maldade que fez à mãe!
- Virgolino finalmente entrou em casa, com a cabeça baixa foi pedir perdão à sua esposa.
- À Vergina, o tê’filhe disse-me qu’eu te dê’perrada mas pa’nha rica saúde, na’me lembre de nada, eu seja ceguinhe dos olhes!
- Àh! Na’te lembras !... Então, olha aqui o mê corpe tode negre… E ainda na’sei, se tanhe olguma q’uestela partida!... À homem tu só parecias um cavale ós coices naquele dia!
A nha irmã, vai-me fazer ‘ma guerra de eu t’agarrar, sabes muite bem ca’casa tabém é dela… Mas eu te digue, foi a primêra vez e a última; tu nunca mais me chincas c’um dede. Dé’tes cabe de mim, na’sei se olguma vez som capaz d’agarrar olgum carregues! Se quiseres ficar em casa t’ans arranjar trabalhe, queu nunca mais te sustente. O tê filhe vai trabalhar pá’farmácia do Sr. Armandinhe, e eu quere aqui muite respeite e vergonha.
Eu na’quere co’mê filhe passe por situações vergonhosas!
- Virgolino ouviu tudo de cabeça baixa, sentia-se envergonhado -
- Depois disse – Olha Vergina, se tu me perdoas o mal queu te fiz, eu fique.
Eu vou ver se alguma empresa me dá lugar, mas na’ é fácil!
- Ah!... isse já na’sê, mas as condições são estas. (entretanto entra em casa a Maria)
- Bom dia Vergina, olha trago-te aqui o cafézinhe com felhozes pa’veres s’arribas melher.
( Maria não tinha reparado no Virgolino que estava em casa)
Ah! Qué que tás aqui a fazer Virgoline? À Vergina, desculpa queu te diga mas tu na’tans vergonha nenhuma… Tu ‘tás a meter este matador aqui outra vez, por sinal esta casa tabém me pertence!
- À Maria, tem calma melher… a gente ‘tá com pena deste sem vergonha… Ele prometeu à gente, que já não bebe e vai arranjar uma empresa pa’trabalhar.
- Agora vai trabalhar!… depois de ‘tar queimade da bebida, e vocês caíram nessa!
- Vá lá entre lá pai… Mas vai já pedir perdão da maldade que fez à mãe!
- Virgolino finalmente entrou em casa, com a cabeça baixa foi pedir perdão à sua esposa.
- À Vergina, o tê’filhe disse-me qu’eu te dê’perrada mas pa’nha rica saúde, na’me lembre de nada, eu seja ceguinhe dos olhes!
- Àh! Na’te lembras !... Então, olha aqui o mê corpe tode negre… E ainda na’sei, se tanhe olguma q’uestela partida!... À homem tu só parecias um cavale ós coices naquele dia!
A nha irmã, vai-me fazer ‘ma guerra de eu t’agarrar, sabes muite bem ca’casa tabém é dela… Mas eu te digue, foi a primêra vez e a última; tu nunca mais me chincas c’um dede. Dé’tes cabe de mim, na’sei se olguma vez som capaz d’agarrar olgum carregues! Se quiseres ficar em casa t’ans arranjar trabalhe, queu nunca mais te sustente. O tê filhe vai trabalhar pá’farmácia do Sr. Armandinhe, e eu quere aqui muite respeite e vergonha.
Eu na’quere co’mê filhe passe por situações vergonhosas!
- Virgolino ouviu tudo de cabeça baixa, sentia-se envergonhado -
- Depois disse – Olha Vergina, se tu me perdoas o mal queu te fiz, eu fique.
Eu vou ver se alguma empresa me dá lugar, mas na’ é fácil!
- Ah!... isse já na’sê, mas as condições são estas. (entretanto entra em casa a Maria)
- Bom dia Vergina, olha trago-te aqui o cafézinhe com felhozes pa’veres s’arribas melher.
( Maria não tinha reparado no Virgolino que estava em casa)
Ah! Qué que tás aqui a fazer Virgoline? À Vergina, desculpa queu te diga mas tu na’tans vergonha nenhuma… Tu ‘tás a meter este matador aqui outra vez, por sinal esta casa tabém me pertence!
- À Maria, tem calma melher… a gente ‘tá com pena deste sem vergonha… Ele prometeu à gente, que já não bebe e vai arranjar uma empresa pa’trabalhar.
- Agora vai trabalhar!… depois de ‘tar queimade da bebida, e vocês caíram nessa!
Fim
do 43º Episódio
M. Francelina e J.Balau
no-temp-dos-barretesblogpot.com
M. Francelina e J.Balau
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