36º Episódio
– Nazaré Velhos Lobos do Mar
Talvez não
fosse má ideia trabalhar aqui na sua Farmácia… Mas estou a pensar, não percebo
nada disto, só se for aprendendo pouco e pouco… Que me diz senhor Armando?
- Digo-te que estás a pensar muito bem, e não vais daqui sem uma decisão da tua parte… Eu estou disposto ajudar-te, qualidades não te faltam e o futuro a Deus pertence… Então que me dizes a esta ideia?
- Ó senhor Armando, p’ra já estou muito agradecido, por se ter lembrado de mim, agora tenho que falar com a ‘nha mãe; Porque a opinião do meu pai não me interessa, ele anda a fazer a vida negra lá em casa! Eu tenho que ter uma conversa a sério com ele!
- Digo-te que estás a pensar muito bem, e não vais daqui sem uma decisão da tua parte… Eu estou disposto ajudar-te, qualidades não te faltam e o futuro a Deus pertence… Então que me dizes a esta ideia?
- Ó senhor Armando, p’ra já estou muito agradecido, por se ter lembrado de mim, agora tenho que falar com a ‘nha mãe; Porque a opinião do meu pai não me interessa, ele anda a fazer a vida negra lá em casa! Eu tenho que ter uma conversa a sério com ele!
- Pois muito
bem… eu já sei o que se passou:- Cabeça que não tem juízo o corpo é que o paga!
Agora vai lá a tua vida, a tua mãe pode precisar de ti, mas prometes que vens
dar-me uma resposta muito em breve… E já agora, nas horas vagas passas os olhos
pela gramática portuguesa. Percebeste?
- Sim, senhor Armando . Nós estamos acostumados a falar com gente pobre e analfabeta, e às vezes escorregamos na gramática. Não se preocupe, vai tudo correr bem, e dentro de dois ou três dias, eu venho dar-lhe uma resposta. Até logo.
- O Zé quando chegou a casa, encontrou a sua tia, a Maria -
- ‘Taí tia. Bom dia.
- Bom dia Zé. Olha, enquanto saíste eu tratei da tua mãe, e já bebeu o café. Ela está ainda muit’e dorida, mas daqui a três ou quatro dias já pode se levantar.
- Obrigado tia, se na’fosse você, eu andava aqui numa fona sem saber o que fazer. Eu vou ali ó quarto dizer à ‘nha mãe, o que o senhor Armando me disse, tenho que pensar bem e pedir-lhe uma opinião.
- Ouve cá, trouxeste boas notícias?
- Boas são elas mas na´sei o que fazer… Mas vanha aqui dentro, você pode óvir!
Fim do 36º Episódio
M. Francelina e José Balau
no-temp-dos-barretes.blogpot.com
- Sim, senhor Armando . Nós estamos acostumados a falar com gente pobre e analfabeta, e às vezes escorregamos na gramática. Não se preocupe, vai tudo correr bem, e dentro de dois ou três dias, eu venho dar-lhe uma resposta. Até logo.
- O Zé quando chegou a casa, encontrou a sua tia, a Maria -
- ‘Taí tia. Bom dia.
- Bom dia Zé. Olha, enquanto saíste eu tratei da tua mãe, e já bebeu o café. Ela está ainda muit’e dorida, mas daqui a três ou quatro dias já pode se levantar.
- Obrigado tia, se na’fosse você, eu andava aqui numa fona sem saber o que fazer. Eu vou ali ó quarto dizer à ‘nha mãe, o que o senhor Armando me disse, tenho que pensar bem e pedir-lhe uma opinião.
- Ouve cá, trouxeste boas notícias?
- Boas são elas mas na´sei o que fazer… Mas vanha aqui dentro, você pode óvir!
Fim do 36º Episódio
M. Francelina e José Balau
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