23º Episódio
– Nazaré. Velhos Lobos do Mar
- E vô’m
mesme à João… O mar nunca ma meteu mede… É rapaziada aparelhemes o barque e vames
fazer o lance!
- Alguns camaradas, não ficaram de boa cara com a decisão do mestre Miguel. O Virgolino foi o mais discordante entre os restantes camaradas. E disse de seguida: - Oiça cá Ti’Miguel, acha co’mar’tá em condições pa’dar o lance?
Você vai pôr a vida da companha em p’rigue ò!… Olhe sabe ‘ma coisa… Este corpe ta’qui, na põe os pés na sua embarcação; se quiser vá-se queixar à Capitania ou onde quiser!
- Alguns camaradas, não ficaram de boa cara com a decisão do mestre Miguel. O Virgolino foi o mais discordante entre os restantes camaradas. E disse de seguida: - Oiça cá Ti’Miguel, acha co’mar’tá em condições pa’dar o lance?
Você vai pôr a vida da companha em p’rigue ò!… Olhe sabe ‘ma coisa… Este corpe ta’qui, na põe os pés na sua embarcação; se quiser vá-se queixar à Capitania ou onde quiser!
- (mestre respondeu- Olha c’admiração à Virguline, tu na’
entras no mar cô mar de rôge, quante
mais agora… olha o melhor que tans a fazer, é ires já p’ra casa com estas ondas
podes ir po’mar abaixe… Tu sempre fôtes um medroso homem, um calão… Ias tu
então entrar ó mar com rabiosa, sim senhora!... Vai andande vai andande, na’m’apareças
tão depressa à ‘nha frente!
- Os
restantes camaradas estavam admirados e silenciosos, como manifestando também, a
razão do Virgolino.-
- É rapazes querem
fazer o lance ó não?
A companha do Miguel lá foi contrariada preparar os apetrechos dentro do barco. Pouco depois a embarcação estava equipada para entrar no mar. Com um cabo amarrado pela popa da embarcação, como uma alternativa de segurança, e com a ajuda de alguns pescadores presentes, o Miguel tentou fazer-se ao mar. Na praia estavam muitos pescadores apreciar a entrada arriscada do barco do Miguel. Alguns rostos estavam tristes, com a decisão do mestre, considerado por muitos camaradas um – Lobo do Mar -.
Até que chegou o momento para a largada –
A companha do Miguel lá foi contrariada preparar os apetrechos dentro do barco. Pouco depois a embarcação estava equipada para entrar no mar. Com um cabo amarrado pela popa da embarcação, como uma alternativa de segurança, e com a ajuda de alguns pescadores presentes, o Miguel tentou fazer-se ao mar. Na praia estavam muitos pescadores apreciar a entrada arriscada do barco do Miguel. Alguns rostos estavam tristes, com a decisão do mestre, considerado por muitos camaradas um – Lobo do Mar -.
Até que chegou o momento para a largada –
- É rapazes, vai fora em louvor do Santíssimo
Sacramente!
- E a voz do mestre confiante, quase se ouvia pelo areal, e lá foi o barco sobre as ordens do mestre, enfrentando as altas vagas mais do que a proa da embarcação -
- Vai vai vai, rema camaradas vem aí ‘ma volta de mar, força gente … Esta já passámos, rema rema com força… Alvora aí, sia à ré sia a ré, vem aí bastante mar e é p’rigoso segurem-se… ( mestre faz sinal para a terra) É gente em terra puxem o cabo, na’conseguimes avançar!
- O Miguel fez sinal para a terra para puxarem a embarcação. Alguns voluntários vendo o barco com dificuldade de navegar, logo acudiram com todas as suas forças.
Fim do23º Episódio- E a voz do mestre confiante, quase se ouvia pelo areal, e lá foi o barco sobre as ordens do mestre, enfrentando as altas vagas mais do que a proa da embarcação -
- Vai vai vai, rema camaradas vem aí ‘ma volta de mar, força gente … Esta já passámos, rema rema com força… Alvora aí, sia à ré sia a ré, vem aí bastante mar e é p’rigoso segurem-se… ( mestre faz sinal para a terra) É gente em terra puxem o cabo, na’conseguimes avançar!
- O Miguel fez sinal para a terra para puxarem a embarcação. Alguns voluntários vendo o barco com dificuldade de navegar, logo acudiram com todas as suas forças.
m. Francelina e J. Balau.
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