3º Episódio -A Costureira

3º Episódio – A Costureira

 A jovem Rosa entra e fica admirada, com a presença da futura sogra

Maria – (Sorridente) Boas tardes p”ra quem vejo…Tá por aqui Ti”A’gusta?

Ti”Augusta -(Em tom aborrecida)–Pois tom,faço-te ólgum  estorvo? À Jedite até logo, eu já tava de saída, (sai de cena pela cozinha)

(depois da saída da Ti”Augusta, Rosa diz:)

Rosa -Isto é  que são  uns prepósetes à melheres!... mas quem fez mal aquele caval!... Ai, desculpa à Judite, estou cheia de nerves! Maldita a hora qu’eu pus aqui agora os pés! Ai desculpa à jedite, estou cheia de nerves!

Judite – À Rosa, tabem na” gostei nada da atitude dela. Ela parece que na’te pode ver!

Rosa – Na”gostaste, o que hei-de dizer eu!  Eu tou aqui atuada à melheres!

(Manuel sai do lugar gesticulando os braços e diz:-)

Desculpem  lá,  mas   eu na” tou nada   admirado… Ela já fez pior à nha mãe, por causa den”costar os costais do peixe, à parede dela, você tem razão; a Ti”A’gusta ela é mesmo um caval gadura!

Rosa – Vê lá tu à Judite, até a criança já reparou nos prepósetes dela…Pa”saúde do meu pai, ela já na me vê os dentes tão depressa! ( bate o pé cheia de nervos) Eu sei o qu’ela quer! Mas o filhe dela, vai saber disto, esta melher vai me fazer a vida negra, mas ela veio bater à porta errada!

Manuel – Ela parece que tem cara de bruxa !...À Maria parte-lhe a cabeça com uma  Bassoura!

Judite – Tá calado Manel, na”te metas, isto não são conversas para ti!

Manuel – Mas deviam ser, passava-lhe logo uma rasteira à nha maneira nque caía no chão!

Rosa –Deixa lá a criança. Olha  à jedite vou andando até logue!

(O Manuel volta para a cozinha continuando a estudar. Depois de se sentar, entra a sua mãe (Amélia) Entra em casa pela cozinha, depois de ajudar o seu marido, encontra o seu filho, diz com tristeza)-

Amélia - Boa tarde filhe. Ai ai a “nha vida, tou derretidinha,e ande tão doente!

Manuel – Parece que vem cansada mãe!

Amélia – E vanhe mesme filhe, bastante cansada, d”alar a rede… Nem ó menos peixe pa”comer…saco estremade... Olha, o tê pai, não há quem fale hoje p”ra  ele…Vê lá tu a nossa sorte, a rede q”alou antes da nossa, tirou mais de vinte chalavares de carapau. (muda de tom) – Ai ai a nha vida…

A gente na’ andemes nada bem!.

Manuel - Não se apoquente mãe, a gente cuida de si!

 Fim--3ºEpisódio

j.Balau