terça-feira, 27 de março de 2012

História de Vidas

HISTÓRIA DE VIDAS Nº 18 Episódio

Francelina, depois de conversar com a Lurdes no caminho da Padaria, pouco depois chegou a casa muito preocupada. Pensava para si:- Se o meu filho soubesse agora desta conversa, com a filha do seu patrão, ficava muito contente, mas preferiu segredar as palavras de Lurdes. Pouco depois, entrou em casa com o pão. O Mário depois de tomar o pequeno almoço seguiu a caminho do trabalho. Ao chegar ao estaleiro, lá estavam à porta os seus colegas esperando o patrão; não tardou que ele chegasse. Ao iniciar o dia o Augusto distribuiu as funções a cada operário, e disse em último lugar para o Mário.

-Olha Mário, vais aqui fazer uma fogueira para aquecer uma tábua para podermos trabalha-la, e abre os olhos para começares aprender alguma coisa!

O Mário assim fez como ordenou o seu patrão, e depois de atear o lume já em labareda, chamou o patrão para iniciar o trabalho.

O Augusto com ajuda do Mário transportaram uma longa tábua, e dirigiram-se para a fogueira. Com ordem do patrão o Mário foi buscar um balde com água, para não deixar aquecer em excesso a tábua. Depois de algum tempo, a tábua ia ganhando a feição desejada pelo Augusto. Mas uma inesperada rajada de vento, levantou o lume indo atingir algumas aparas e madeira, alastrando rapidamente outros sítios onde se guardava grande porção de tábuas. Neste momento três trabalhadores trabalhavam fora do estaleiro fazendo consertos noutras embarcações. Augusto e o Mário eram os únicos acudir ao fogo. O patrão gritava pelo Mário para trazer água rapidamente, mas o acidente complicava-se cada vez mais. A quantidade de água era insuficiente para apagar o incendio, o Augusto estava desesperado enquanto o Mário com uma pá que encontrou junto das ferramentas, foi cobrindo as labaredas com areia rapidamente. O Augusto estava cansado e queimado num braço, com a projeção de uma faísca; mas a aflição de tentar salvar a sua madeira, e também defender a embarcação em construção, perto do fogo gritava por socorro. Alguns populares que passavam por ali perto, foram ajudar o Augusto. Pouco depois o fogo estava dominado graças ao esforço do Mário e algumas pessoas que na parte final deram uma colaboração muito importante.

Mário ao ver o seu patrão agarrar o braço com uma queimadura perto da mão direita, alertou o patrão para se tratar na Farmácia.

A chegada dos três empregados naquele momento, foi muito útil tendo conhecimento do acidente, lamentaram o prejuízo. O Mário acompanhou o Augusto à farmácia para ser tratado. Pouco depois, regressou a casa com o braço ao peito. A sua filha assustou-se ao ver o seu pai com o braço ao peito.

Fim do 18º Episódio. José Balau.

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