5 º Episódio - Nazaré, Velhos Lobos do Mar.
Ó não, não havia de dar...não tem havido peixe nenhum!
Caiu - lhe do céu aos trambolhões... Bem vamos à nossa conta, é tudo 4 mil e trezentos.
- Ai que rico cheirinho do seu café, se eu tivesse pão ainda fazia uma cafeteira dele!
- Então. Olha eu tenho aqui metade de um pão e levas, fico com o resto do troco, 70centavos; Até eram noventa mas eu também já não o comia, e a ti faz-te jeito.
- Atão 'tá bem, obrigadinho.
- Lá se foi a Maria toda contente com o seu negócio-
Ao chegar a casa, o seu Tonho já dormia com a cabeça em cima da mesa; mas não se sentia bem, o que se passaria?
Maria, ao mesmo tempo estava contente com a sua venda da pescada e pensava para si:- Bem, o melhor é deixar passar algum tempo pode ser q'aquele mau humor lhe passe.
- António ainda dormia curvado sobre a mesa. Passado algum tempo a sua esposa resolveu chamá-lo, um pouco preocupada -
- À Tonho, Tonho à homem 'tás aí tôde partide a dormir. vai-te deitar na cama.devas 'tar moíde com'á selada... Olha já tanhe morna pa'lavares os pés.
- António lá acordou um pouco atordoado, mas continuava silencioso.
Depois de se lavar e dirigir-se para o quarto disse: -Ai as 'nhas cruzes Maria, na'me posse endêrêtar, o que será iste?
Na'deve ser coisa boa não... Se calhar vames ter mudança do tempe, é o que é !
- Maria queria animá-lo, não fosse ele para a cama com maus pensamentos e não dormisse descansado-
- À homem, o tempe até 'tá calmo parece verão, tu vieste do mar cansadinhe de lutares co'peixe, o corpe deve 'tar sentide... Tu na't'ans agora vinte anes!
- Pois é melher, falar é fácil mas o mê pai, sabes bem o qu'ele passou co'remateque, e iste pode ser bem a doença dele! Já na'é a primê'ra vez.
Fim do 5º Episódio.
M. Francelina e J. Balau.
Caiu - lhe do céu aos trambolhões... Bem vamos à nossa conta, é tudo 4 mil e trezentos.
- Ai que rico cheirinho do seu café, se eu tivesse pão ainda fazia uma cafeteira dele!
- Então. Olha eu tenho aqui metade de um pão e levas, fico com o resto do troco, 70centavos; Até eram noventa mas eu também já não o comia, e a ti faz-te jeito.
- Atão 'tá bem, obrigadinho.
- Lá se foi a Maria toda contente com o seu negócio-
Ao chegar a casa, o seu Tonho já dormia com a cabeça em cima da mesa; mas não se sentia bem, o que se passaria?
Maria, ao mesmo tempo estava contente com a sua venda da pescada e pensava para si:- Bem, o melhor é deixar passar algum tempo pode ser q'aquele mau humor lhe passe.
- António ainda dormia curvado sobre a mesa. Passado algum tempo a sua esposa resolveu chamá-lo, um pouco preocupada -
- À Tonho, Tonho à homem 'tás aí tôde partide a dormir. vai-te deitar na cama.devas 'tar moíde com'á selada... Olha já tanhe morna pa'lavares os pés.
- António lá acordou um pouco atordoado, mas continuava silencioso.
Depois de se lavar e dirigir-se para o quarto disse: -Ai as 'nhas cruzes Maria, na'me posse endêrêtar, o que será iste?
Na'deve ser coisa boa não... Se calhar vames ter mudança do tempe, é o que é !
- Maria queria animá-lo, não fosse ele para a cama com maus pensamentos e não dormisse descansado-
- À homem, o tempe até 'tá calmo parece verão, tu vieste do mar cansadinhe de lutares co'peixe, o corpe deve 'tar sentide... Tu na't'ans agora vinte anes!
- Pois é melher, falar é fácil mas o mê pai, sabes bem o qu'ele passou co'remateque, e iste pode ser bem a doença dele! Já na'é a primê'ra vez.
Fim do 5º Episódio.
M. Francelina e J. Balau.
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