quinta-feira, 9 de junho de 2011

História -Maria da Nazaré

7º Episódio – História Maria da Nazaré

O Jôquim é seu companheiro, deve conhece-lo muito bem, ou

não será assim mê’pai!... Se tem ólgum defête apontar-lhe, diga já toda

a verdade. Se o pai deseja o meu bem, é assim que deve proceder.

O rapaz não é nenhum velho tem trinta anos e tem uma vida pela frente.

O Pedro, colocou as mãos na face e deslizou-as até ao peito enquanto

olhava para a sua esposa e para a Maria, ele não tinha palavras.

Por alguns minutos o silêncio dominava o espaço. A mãe e filha aguardavam

a sentença do Pedro, continuando este com o rosto voltado para o chão.

Virgínia choramingava, mas a sua filha parecia mais aliviada, talvez por ter dito ao seu pai o que ele merecia ouvir.

Pouco depois. Maria resolveu levantar-se e dirigir-se para o seu quarto. Mas, o seu pai chamou-a, convidando-a conversar sobre o caso que antes se discutia.

Pedro, depois de pensar um pouco disse : - Maria, vamos lá ver ma’coisa…

Tu achas que o Jôquim falou contigo a sério ou ‘tá aproveitar-se da tua inocência?

Maria, ficou surpreendida com a pergunta de seu pai, e continuou o diálogo.

Oiça cá pai, eu já lhe disse, mas vou repetir outra vez…O Jôquim pode ser a minha felicidade! Eu também gosto dele e do seu filho. Eu acho que vai correr tudo bem!

O Pedro estava um pouco confuso, mas depois de ter escutado a sua filha, já tinha outra opinião. Olha filha, o mê’desejo é que sejas muito feliz, tu sabes que eu dou a vida por ti! Sabes, no início quando ó’vi falar d’um viúvo, pensava outra coisa diferente percebes… Pa’te dizer a verdade, o nome de viúvo mete-me ólgum receio…

Prontes já na’se fala mais nisso. Amanhã depois do trabalho da rede, eu falo com o rapaz a sério. No dia seguinte, o Pedro sentou-se junto da rede e chamou o Joaquim

enquanto consertava a rede.

Fim do 7º Episódio. J. Balau

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