Episódio Nº 56
Rapaz – Bom dia. A senhora por favor não me indicava onde mora nesta rua uma menina que se chama Mariana… Não sei se conhece, tem o cabelo castanho… Ela trabalha no peixe com a sua mãe!
Ana – Na’diga mais nada criatura, eu conheçe muite bem, ela mora ali ao cimo da rua, eu vou consigue ensinar… Olhe, ali vem a mãe dela ‘tá sair de casa!
Rapaz – Bom dia. A senhora por favor não me indicava onde mora nesta rua uma menina que se chama Mariana… Não sei se conhece, tem o cabelo castanho… Ela trabalha no peixe com a sua mãe!
Ana – Na’diga mais nada criatura, eu conheçe muite bem, ela mora ali ao cimo da rua, eu vou consigue ensinar… Olhe, ali vem a mãe dela ‘tá sair de casa!
(Carolina, ao ver o rapaz ficou
suspensa, era o namorado da sua filha, mas conseguiu disfarçar muito bem, para
a sua vizinha não desconfiar da oportuna visita )
Carolina – Obrigada Ana, por ensinar o moço onde eu morava… Até logue!
Carolina – Obrigada Ana, por ensinar o moço onde eu morava… Até logue!
( A Ana afastou-se um pouco, mas
desconfiada ficando a observar ao longe a estranha visita. Pouco depois
aconteceu o inesperado… O rapaz era corrido à vassourada pela rua abaixo.)
Carolina – Ò seu desgraçade tu ainda ma’pareces à nha porta, seu enganador vigarista… Com que então tinhas ma’quinta, e os teus pais eram muite riques… Anda cá na´fujas, eu dou-te a riqueza com o cabe desta b’assoura!
Carolina – Ò seu desgraçade tu ainda ma’pareces à nha porta, seu enganador vigarista… Com que então tinhas ma’quinta, e os teus pais eram muite riques… Anda cá na´fujas, eu dou-te a riqueza com o cabe desta b’assoura!
(A Ana ao longe presenciava a cena
com grande admiração)
Ana - À melheres eu ‘tou aqui pa’na’viver, mas na’’tou a perceber nada!... Mas quem será este rapaz, ele foge a sete pés, coitade do moçe!
( A Carolina ao ver o jovem fugir, meteu-se em casa para não dar nas vistas da estranha discussão. No futuro, tinha que dar uma resposta do acontecimento. A Ana foi a única pessoa que presenciou o estranho caso, e não descansou enquanto não contou à sua filha)
Ana - À melheres eu ‘tou aqui pa’na’viver, mas na’’tou a perceber nada!... Mas quem será este rapaz, ele foge a sete pés, coitade do moçe!
( A Carolina ao ver o jovem fugir, meteu-se em casa para não dar nas vistas da estranha discussão. No futuro, tinha que dar uma resposta do acontecimento. A Ana foi a única pessoa que presenciou o estranho caso, e não descansou enquanto não contou à sua filha)
(Entretanto a Carolina já mais calma
perguntou à sua filha)
Carolina – Olha filha ‘inda bem que na’saiste, para na’haver mais inchententes… Mas ouve cá Rosa, eu na’ percebe porque é que aquele enganador, te veio procurar depois de me d’ezeres que ‘tava tude acababe entre ti e ele!
Carolina – Olha filha ‘inda bem que na’saiste, para na’haver mais inchententes… Mas ouve cá Rosa, eu na’ percebe porque é que aquele enganador, te veio procurar depois de me d’ezeres que ‘tava tude acababe entre ti e ele!
Mariana – À
mãe, eu na’sei a ideia dele, mas ficou tude esclarecide em casa dele, na presença da sua
tia… Eu ‘tou a pensar s’ele vem trabalhar para o restaurante e se vai continuar
andar atrás de mim… Você tem que me proteger mãe!
Carolina – S’ele tiver juízo, é melhor nunca mais aparecer na praia… Eu na’me tanhe filha, arranha-o tode com a travessa da cabeça!
( Entretanto a Ana chegava a casa e desabafou com a sua filha o que tinha presenciado)
Ana – À filha ‘inda bem que tás em casa, eu vi agora uma cena do outro mundo!
Rosa – Mas o quê mãe, explique-se lá melhor…
Carolina – S’ele tiver juízo, é melhor nunca mais aparecer na praia… Eu na’me tanhe filha, arranha-o tode com a travessa da cabeça!
( Entretanto a Ana chegava a casa e desabafou com a sua filha o que tinha presenciado)
Ana – À filha ‘inda bem que tás em casa, eu vi agora uma cena do outro mundo!
Rosa – Mas o quê mãe, explique-se lá melhor…
Fim do 56º
Episódio
J. Balau
J. Balau
Sem comentários:
Enviar um comentário