6ª cena - Recordar o Passado
João – Eu amo - te
como ninguém Maria. E como prova disso vou-te te cantar uma cantiga.
1
Quero que saibas que te quero com ninguém
O quanto eu queria a teu lado poder viver
Tu acredita que eu sempre te quis bem ------------Bis
Que o mundo fale mas não te vou esquecer.
O quanto eu queria a teu lado poder viver
Tu acredita que eu sempre te quis bem ------------Bis
Que o mundo fale mas não te vou esquecer.
2
A tua graça o teu sorriso e alegria
Por onde passas fico olhar admirado
Linda mulher que ali vai é a Maria ------------ Bis
Por onde passas fico olhar admirado
Linda mulher que ali vai é a Maria ------------ Bis
O que eu mais
queria era ser teu namorado.
3
Não acredites fala o povo sem razão
Porque não sou nem serei dessas intrigas
Se desejares vou pedir a tua mão ----------------- Bis
Só tu Maria entre tantas raparigas.
Se desejares vou pedir a tua mão ----------------- Bis
Só tu Maria entre tantas raparigas.
(Depois do canto)
Maria – A tua história não me convence… O Mê rique tempe
qu’eu perdi agora aqui
Obrigada à Ti’Ana desculpe lá este incomode!
(Entretanto entra uma criança para dar uma notícia à Maria)
Criança – Maria Maria, a tua alzebeira já apareceu. Tava em
casa debaixe da cama.
(Maria fica
contente)
Maria – Ai Nossa Senhora da Nazaré tanto pedi que me fizeste
esta graça!.... À Ti’Ana eu tinha dentro da alzebeira o mê fi’doire! Iste foi
um milagre! ( Maria e a criança saiem de
cena)
Ti’Ana – À João, a Maria teve muita sorte… Inda bem que tudo
acabou assim. Ouve cá João isse do teu amor pa’ Maria é mesme a sére?
João – À Ti’Ana você na’ me diga nada… Assim vossemecê
vendesse o vinhe tode que tem no barril!
Ti’Ana – Eu tô-me nas tintas pó vinhe, mas o qu’eu mais
gostava… mas digo-te iste cá dentre do coração… Era que vocês se entendessem.
João – Eu sei Ti’Ana… Mas pode ter a certeza qu’eu vou lutar
por ela até levá-la ao altar!
Olhe até ‘tou um bocade comovide, até logue à Ti’Ana!
Ti’Ana - Coitade do João, pode ser que sim mas, tom a ver as
coisas muite pretas! E lá se mais um freguês sem me pagar!
J. Balau.
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