Decisão Trágica

11º Episódio Decisão Trágica

O João, tinha sido avisado pela sua filha que vinha o seu futuro esposo, pedir a sua mão. Pouco depois alguém batia à porta.

- És tu Luís, entra não tenhas vergonha fica à vontade!

- O Luís, dirigiu as boas noites. Os presentes responderam da mesma forma, mas um pouco envergonhado o jovem, sentou-se numa cadeira perto do João; seguidamente tomou a palavra.

- À Ti’João, depois de falar com a Joana, venho a sua casa com todo o respeito, para pedir o seu consentimento para namorar com a Joana. Eu gosto da sua filha desde há muito tempo, não sei se já tinha conhecimento!

- Eu já desconfiava, mas na’tinha a certeza, estava aguardar os acontecimentos, mas ‘tou satisf’ête de te apresentares as coisas como eu gosto, mas sabes muito bem que o pai gosta sempre de ver os filhos respeitados… Mas ouve cá Luís, já pensaste se chegas a ganhar o suficiente para sustentares uma casa de família; olha que depois, podem aparecer os filhos e a despesa começa aumentar!

Eu sei que a empresa onde estás matriculado não tem assim tantos lucros, fica sempre abaixo da minha!

- Sabe Ti’João, a gente tem andado em má roda, mas um dia não são dias, à que ter fé num futuro melhor!

- Fazes bem pensar assim… Mas uma coisa é certa, eu sei que és bom rapaz, filhe de boa gente respeitada, não sei se me vais entender, um dia vocês têm de se casar, e é preciso levar uma reservazinha!

- Está a falar bem Ti’João, o meu pai tem me ajudado nisso, esteja descansado que não vamos morrer com fome!

- Joana não gostou das palavras dirigidas ao Luís -

- Oiça cá meu pai, é preciso estar agora com essas conversas… O rapaz é pobre, mas isso para mim não interessa; segundo a nossa mãe nos dizia, você quando era solteiro também era pobre, nós gostamos um do outro e isso basta!

- Deixa lá o pai falar Joana, eu ‘tou a pensar no vosso futuro na’tou a dezer mal de ninguém!

- Oiça Ti’João, desculpe lá mas eu queria explicar-lhe uma coisa… Como sabe eu tenho sido um rapaz trabalhador e muito sério, mas tem faltado é um pouco de sorte, que todos nós precisamos na vida; eu acredito que Deus e tanho fé,que Ele me vai nos ajudar, também não gosto de fazer má figura!

- A Joana escutava o diálogo entre o seu pai e o Luís, enquanto limpava a loiça.

- À meu pai não quere que faça um pouco de café?

- Agora não filha, talvez o Luís queira… Olha, afinal faz lá o café o Luís também bebe.

- O Joaquim irmão de Joana tinha - se retirado para o seu quarto, desconhecendo o diálogo que ia acontecendo na cozinha.

- E assim aconteceu, depois do café o diálogo continuou.

Fim do11º Episódio.

J. Balau.